Lições da Maternidade para uma Liderança Mais Humana
Ao longo da minha jornada profissional, sempre acreditei que liderança está muito mais ligada à conexão humana do que ao simples ato de delegar e tomar decisões. Mas foi a experiência recente da maternidade que me mostrou, de forma ainda mais profunda, o verdadeiro poder da vulnerabilidade na liderança.
Em abril, celebrei não apenas meus 43 anos, mas também o primeiro mês do meu bebê. Como qualquer grande transformação na vida, a maternidade me colocou em uma posição de aprendizado intenso, onde reconheço que nem sempre terei todas as respostas. E essa reflexão se estende diretamente ao mundo corporativo: muitas vezes, os líderes sentem que precisam demonstrar segurança o tempo todo, quando, na realidade, admitir incertezas e desafios pode fortalecer os laços com suas equipes.
No ambiente de trabalho, um líder vulnerável é aquele que está disposto a compartilhar desafios, ouvir diferentes perspectivas e demonstrar humanidade. A vulnerabilidade não é fraqueza; é coragem. É reconhecer que errar faz parte do processo e que o crescimento ocorre quando estamos dispostos a aprender com os erros. Da mesma forma que estou aprendendo a ser mãe, qualquer líder também está em constante aprendizado em sua função.
E aqui quero fazer uma pausa para refletir sobre a maternidade. Cada mulher vive essa experiência de um jeito único. Para algumas, a gestação e os primeiros meses com o bebê são um período de intensa conexão e descobertas; para outras, pode ser um momento de adaptação e reorganização. O que aprendi até agora é que não existe um “jeito certo” de ser mãe – assim como não existe um “jeito certo” de ser líder. O que importa é reconhecer nossas individualidades e respeitar o ritmo de cada uma.
Muitas vezes, acreditamos que para sermos respeitados precisamos parecer inabaláveis, mas a verdade é que pessoas se conectam com pessoas, não com idealizações de perfeição. Demonstrar vulnerabilidade cria um ambiente de confiança, onde as equipes se sentem seguras para inovar, errar e crescer juntas.
Abril e maio são meses marcantes para mim, pois representam essa transição entre aprender a liderar em um novo papel – como mãe – e continuar fortalecendo a liderança no mundo profissional. A vulnerabilidade, nesse contexto, é um elo entre esses dois universos, pois reforça que evoluir é um processo coletivo e humano.
Que possamos levar esse aprendizado adiante: líderes não precisam ter todas as respostas, mas precisam estar dispostos a crescer e aprender junto com suas equipes. Porque ser humano importa.
Mesmo vivenciando essa nova fase da maternidade, sigo atuando ativamente no desenvolvimento de pessoas e organizações. Se você deseja saber mais sobre meu trabalho e como posso apoiar sua empresa ou sua trajetória profissional, entre em contato comigo. Vamos juntos fortalecer lideranças mais humanas e conectadas!