Tenho uma notícia maravilhosa para compartilhar com vocês. Depois de uma gestação de riscos, com altos e baixos, meu bebê nasceu! Esse é um momento de grande felicidade e transformação na minha vida, e confesso que estou animadíssima para dividir essa experiência com todos vocês. Aos 43 anos, essa gestação trouxe ainda mais significado para mim, pois é uma prova de que a vida sempre nos surpreende com novas oportunidades de crescimento e aprendizado. 

Ao longo da minha carreira, tive a oportunidade de conversar com muitas mulheres que enfrentaram o desafio de conciliar a gestação com a vida profissional. Sempre admirei suas histórias, com dificuldades e conquistas. Agora, chegou a minha vez de viver essa experiência na pele, e isso tem me feito refletir ainda mais sobre o impacto da maternidade no trabalho e no desenvolvimento profissional. 

Para mim, a maternidade é uma das experiências mais transformadoras da vida de uma mulher. E quando combinada com a construção de uma carreira, traz desafios e reflexões profundas. Como especialista em treinamento e desenvolvimento humano e agora vivenciando minha própria jornada na maternidade, tenho refletido ainda mais sobre essa dualidade: ser mãe e, ao mesmo tempo, seguir firme no mundo profissional. 

Historicamente, as mulheres enfrentaram inúmeras barreiras para conquistar seu espaço no mercado de trabalho. Durante séculos, a maternidade foi vista como um impeditivo para o crescimento profissional. Hoje, avançamos muito – mas ainda há desafios a superar. E eu, como muitas de vocês, estou aqui para dizer que é possível conciliar esses dois papéis com força e determinação. 

O equilíbrio entre maternidade e carreira não é uma tarefa simples, mas quero deixar claro: as mulheres são fortes e capazes de lidar com essa jornada de maneira única. Cada uma de nós tem seu jeito de vivenciar a maternidade, e não há uma fórmula única para conciliar esses papéis. Para mim, a gestação foi um período de aprendizado e autoconhecimento, assim como os primeiros dias de mãe recém-nascida que me colocaram à prova de forma muito intensa! Sei que para outras mulheres pode ser diferente – e tudo bem! O importante é respeitar o ritmo, as oportunidades, desafios e as escolhas de cada uma.  

 Confesso que algumas questões têm passado pela minha cabeça: Como lidar com a culpa de, futuramente deixar o filho para trabalhar? Como manter a produtividade quando a rotina se transforma completamente? Como garantir que as empresas ofereçam um ambiente mais inclusivo para mães? Essas perguntas fazem parte da minha realidade agora, mas acredito que a maternidade não diminui a força ou a capacidade de uma mulher – pelo contrário, ela amplia nossa resiliência, empatia e habilidades de gestão. 

Ser mãe e profissional não são papéis excludentes. Acredito que a maternidade pode trazer um olhar mais empático, habilidades de gestão de tempo ainda mais afiadas e uma resiliência admirável. E é exatamente por isso que defendo que as empresas e a sociedade continuem evoluindo, garantindo que as mulheres não precisem escolher entre a realização profissional e a maternidade. 

Neste Mês da Mulher, quero reforçar o quanto avançamos e destacar a importância de construirmos um ambiente de trabalho mais justo e acolhedor. Programas de apoio à parentalidade, flexibilidade de horários e licença-maternidade estendida são algumas das iniciativas que podem fazer a diferença para que mais mulheres sigam suas carreiras sem desistir de serem mães presentes. 

Se você também está vivenciando esse desafio ou conhece alguém que está, compartilhe este texto! Vamos juntas fortalecer essa rede de apoio e inspirar mais mulheres a conquistarem seus espaços, sem medo de serem mães e profissionais ao mesmo tempo.